terça-feira, 4 de junho de 2024

Os neoliberais contra o Brasil

 

Texto original, de Lindbergh Farias: "O fiasco da ortodoxia"

https://www.brasil247.com/blog/o-fiasco-da-ortodoxia-bc1mds2n


Texto editado e 'remixado' por NMM:

Para o economista Arminio Fraga, para o presidente do BC, Campos Neto, e para o “mercado financeiro” (rentistas, banqueiros), uma redução na taxa de juros levaria ao aumento da inflação.

Em primeiro lugar, o único tipo de inflação que pode, relativamente, ser controlada pelos juros altos é a “inflação de demanda” – aquela que ocorre quando o povo está com muito dinheiro no bolso e sai consumindo loucamente. Quando isso aconteceu no Brasil?

O que a redução dos juros provocaria seria crescimento econômico e do número de empregos. Mas o “mercado”, o Campos Neto e os economistas atrasados (ou vendidos) preferem milhões de desempregados, dispostos a trabalhar por qualquer mixaria.

A tal Taxa Selic alta só serve para que mais dinheiro do governo seja desviado para engordar banqueiros e rentistas, como podemos ver na ‘pizza’ do Orçamento Federal, em que o amarelo representa os gastos com “Juros e Amortização da Dívida”:

 



Quando os neoliberais falam em “austeridade”, em “cortar gastos”, o que desejam é que sobre mais dinheiro para banqueiro.

Mas tudo muda, tudo passa, e o Capitalismo (com seu 'upgrade doutrinário' mentiroso chamado Neoliberalismo) já fez 500 anos e está em decadência.

Já está provado (na verdade, desde a crise de 1929) que o “mercado” não se resolve sozinho, e que gastos públicos (investimentos, segundo Lula) não geram inflação.

Segundo o economista Michael Hudson, as grandes crises hiperinflacionárias foram causadas por carência de moedas fortes, não por gastos excessivos. Foi assim na Alemanha da década de 20. Foi assim no Brasil dos anos 80 e 90. Foi e é assim na Argentina de ontem e hoje.

Como bem assinalou Willy C. Shih, “governos de todo o mundo estão intervindo cada vez mais no setor privado para ajudar os setores domésticos a alcançar metas que os mercados sozinhos provavelmente não alcançarão.”

O Brasil de Lula tenta acompanhar esse novo mundo, apesar das obsoletas apostas em contrário de Campos Neto e Armínio Fraga. Estamos no rumo certo.

Como disse o economista Paulo Galas, "temos o desemprego na mínima, inflação controlada e um crescimento robusto”.

Ademais, temos reservas de US$ 355 bilhões e estamos fazendo mais US$ 100 bilhões de superávit, um dos cinco maiores do mundo.

O Brasil, graças ao PT, é hoje credor internacional. Não há chance de haver um descontrole inflacionário significativo.  

Assim, o grande fiasco é se apostar no desemprego, na paralisia econômica, e nas taxas de juro estratosféricas.

O grande fiasco é se apostar contra o Brasil e seu povo.

 

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