Texto original, de Jair de Souza, em 13/06/2025:
Texto editado / NMM:
O nazismo
não foi extirpado com a derrota sofrida pela Alemanha hitlerista em 1945! O
nazismo e suas abominações estão hoje mais vigentes do que nunca!
Há inúmeros
casos, ao longo da história, que nada ficam a dever às maldades consumadas por
Adolf Hitler. O que caracterizou as atrocidades hitleristas foi que, pela
primeira vez, entre as vítimas havia pessoas com as mesmas características
éticas dos seus algozes. Mas genocídios já vinham sendo praticados há séculos.
Desde que as
classes dominantes europeias se lançaram em suas aventuras colonialistas, os
povos do mundo vêm sofrendo mortíferas agressões. Civilizações inteiras foram
simplesmente dizimadas, tudo para satisfazer a gula por acúmulo de riquezas das
classes dominantes do chamado Ocidente.
Aqui na
América, a esmagadora maioria dos povos originários foi trucidada, teve suas
terras ocupadas e foi despojada de suas riquezas naturais.
A África foi
fortemente agredida e teve boa parte de seus habitantes sequestrados e levados
para outros continentes para servir como mão de obra escrava.
Atrocidades
e extermínios de mesma magnitude também foram cometidos na Ásia e na Oceania
pelas forças invasoras europeias com o mesmo propósito.
Portanto, o
nazismo hitlerista não demonstrou ser muito diferente da prática habitual de
exterminar outros povos. A grande diferença é que, pela primeira vez, essa
sanha exterminadora foi lançada também contra uma comunidade europeia, e não
apenas contra povos de fora do mundo ocidental.
Como é bem
sabido, os judeus na Europa até o começo do século passado nada tinham a ver
etnicamente com os antigos povos hebreus, a não ser os vínculos de ascendência
religiosa.
Por isso,
quando os detalhes sobre a matança contra os judeus europeus pelos nazistas
tornaram-se de conhecimento público, a condenação foi generalizada.
Assim, com o
pretexto de ressarcir os judeus pelos crimes contra eles cometidos na Europa,
as classes dominantes europeias decidiram dar apoio às lideranças sionistas
para a criação de um Estado que pudesse dar acolhida àquela população.
Contudo,
nenhum dos representantes dessas classes dominantes pensou em lhes oferecer
alguma parcela do território da Alemanha, ou da França, da Áustria, da Holanda,
ou de algum outro país europeu. Não, nada disso! Eles foram estimulados a
criarem seu Estado na Palestina.
Como também
deveria ser de conhecimento de todos, o povo palestino nunca cometeu nenhuma
atrocidade contra os judeus, nem na Palestina nem em nenhuma outra região.
Mas eles
foram os escolhidos para saldar a dívida moral que as classes dominantes
europeias tinham com os sobreviventes dos massacres dos judeus. Ao mesmo tempo
em que ficavam livre do peso de consciência, retiravam da Europa um grupo de
sobreviventes que poderia lhes causar problemas no futuro.
Assim, sob o
comando e a orientação do movimento sionista europeu, os remanescentes dos
judeus na Europa e em outras partes foram encorajados a se transferirem para a
região da Palestina com vistas a erigir ali seu próprio Estado.
O fato de
aquelas terras serem habitadas há milênios pelo povo palestino não significava
nada para eles. Não obstante a quase totalidade dos principais teóricos do
sionismo fossem não religiosos, eles passaram a alegar que o direito a ocupar
aquele espaço lhes fora concedido por Deus.
Em outras
palavras, renomados ateus transformaram Deus em um corretor imobiliário.
Os sionistas
não apenas levaram para a Palestina as pessoas de ascendência judaica sobreviventes
do nazismo. Eles também levaram a própria essência da ideologia responsável
pela tentativa de extermínio das comunidades judaicas europeias.
Para que não
reste nenhuma incompreensão: os dirigentes sionistas seguiram para a Palestina
plenamente imbuídos do espírito do nazismo; o sionismo e o nazismo têm muitíssimo
em comum.
Afora a
divergência sobre qual seria a raça superior, há inúmeras confluências entre o
sionismo e o nazismo.
Hoje, com o genocídio
em Gaza e na Cisjordânia, os sionistas estão dando provas de que não somente
assimilaram as lições nazistas, como foram capazes de aperfeiçoar todas as
técnicas de matar, torturar e exterminar seres humanos indesejados.
Porém, com
muitíssima mais efetividade do que seus predecessores nazistas, os sionistas
atuais provaram ter uma gigantesca capacidade de articular-se com as classes
dominantes em outros países e, fundamentalmente, com seus meios de comunicação.
Por isso,
mesmo que a população civil indefesa esteja sendo exterminada, e ainda que milhares
de crianças estejam morrendo de fome por causa do bloqueio sionista, os meios
de comunicação quase não se detêm nesses detalhes.
Neste
momento, com a violenta agressão desfechada pelos dispositivos de guerra do
sionista Estado de Israel contra o Irã, com o brutal assassinato de dezenas de
oficiais iranianos, fica evidenciada outra faceta do sionismo que o aproxima
ainda mais do nazismo: a presunção de poder impor todos os seus desígnios sobre
outros povos, sem nenhuma preocupação com as consequências derivadas de seus
ataques assassinos.
Assim também
atuavam os dirigentes da Alemanha nazista. Foi inspirado por similar espírito
que as hordas hitleristas invadiram França, Tchecoslováquia, Polônia, União
Soviética, etc.
Em
síntese, sem nenhum subterfúgio, o sionismo e o nazismo são ideologias de mesma
orientação.
As duas se
fundamentam no etnocentrismo excludente, na completa falta de empatia com o
sofrimento de quem está fora de seu próprio grupo.
Entretanto,
a crueldade dos sionistas consegue ser ainda mais acentuada. Eles se fazem de
vítimas de perseguição quando seus crimes são expostos e denunciados.
Quem faz
qualquer crítica a seus crimes é imediatamente tachado de antissemita.
Realmente, os hitleristas não tinham um descaramento semelhante!
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