Foto
capturada no site VATICAN NEWS
Texto original na página Brasil de Fato em 16/07/2025
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A situação em Gaza não tem precedentes, mesmo para uma
organização humanitária com mais de 50 anos de atuação em zonas de conflito
extremo. A diretora-executiva da Médicos Sem Fronteiras (MSF), Renata Reis,
revela que os profissionais que atuam na região relatam “nunca ter visto
algo tão cruel como o que hoje acontece em Gaza”.
Segundo ela,
a população palestina vive sob bombardeios incessantes, enquanto tenta
sobreviver em meio à escassez total de alimentos e medicamentos. 1.9 milhão de
pessoas foram forçadas a se deslocar das suas casas, e estão “vivendo em
tendas, em situações subumanas”.
Segundo
Renata Reis, o trabalho dos mais de mil profissionais da MSF em Gaza é limitado
pela destruição da infraestrutura e pelo bloqueio israelense. Acrescenta: “É
absolutamente inaceitável que no momento de distribuição de comida as pessoas
sejam alvejadas.”
Diz ainda
que a organização já perdeu 12 funcionários, o último deles “na fila para
buscar um saco de farinha para sua família”, e que a fome está sendo
usada como arma de guerra.
Para a
dirigente do MSF, o cenário é de “tragédia humanitária completa, de limpeza
étnica”, e exige uma resposta internacional urgente.
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